22 fevereiro 2011


“Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” Prov. 25:28

É sábado à noite. Você passou um sábado comum – foi à igreja, almoçou com a família, tirou um cochilo e foi ao JA. Você agora está com os amigos e combinam: “Ei, vamos assistir um filme! Mas antes vamos passar no supermercado pra comprar algo para comer”. E assim você se encontra em frente à prateleira de salgadinhos com alguns pacotes na mão, enquanto seus amigos pegam uma coca-cola gelada no freezer. Em sua mente pode até passar que aquela não é a melhor escolha a ser feita, mas em pensamento mesmo se justifica ”Ah! Mas é sábado à noite e estou me divertindo”.

Lendo agora nas férias me deparei com a seguinte afirmação: “Muitas escolhas alimentares feitas no passado tiveram consequências de longo alcance, ajudando a moldar de maneiras inesperadas o mundo em que vivemos hoje” (Uma História Comestível da Humanidade de Tom Standage). A afirmação me relembrou da escolha que mudou o rumo da história da humanidade e foi relacionada ao apetite – a queda do homem.

Segundo a antropologia, o apetite está ligado à primeira infância e ao mundo maternal. Nem sempre o que aprendemos a comer na infância é o melhor, porém é de uma dificuldade tremenda para o ser humano mudar suas escolhas e hábitos em relação ao apetite. O apetite está relacionado com a sensação de prazer, o que nos influencia grandemente, mais do que a racionalidade que existe por detrás de nossas escolhas. As escolhas baseadas apenas na satisfação denotam falta de disciplina, a qual é imprescindível para nos manter em comunhão com Deus.

A juventude é o momento de aproveitar a vida, sem dúvida nenhuma! Porém o melhor aproveitamento se dá quando o prazer e a felicidade estão em ler a Palavra de Deus e em orar. Desta forma pode-se atingir excelência moral e amplitude de pensamentos que outros não podem ter nem ideia (Mensagens aos Jovens, p. 431 – adaptado).

Como diz o verso escolhido, quem vive para satisfação própria é como uma cidade sem muros, vulnerável a toda sorte de ataques. Que nosso desejo hoje seja entregar a Deus todas as escolhas que não podemos controlar seja o apetite, os lugares que freqüenta, as músicas que ouve, o desenvolvimento da sexualidade ou tudo o mais que temos dificuldades.

por: Jacqueline Gerage

(Graduando em Ciências dos Alimentos)

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